Revista Novo Perfil Política

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A presidente Dilma Rousseff (PT) somente iniciará a reforma ministerial de seu segundo mandato depois que houver a votação das Leis de Diretrizes Orçamentárias 2015 pelo Congresso Nacional. O recado foi dado aos partidos aliados, conforme coluna de Ilimar Franco, em O Globo. Assim, três paraibanos cotados para assumirem ministérios terão que esperar pela apreciação da LDO: o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB), o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e o secretário estadual de Cultura Chico César.

O cantor e compositor Chico César foi cotado para assumir o comando do MinC. Atualmente, ele ocupa o cargo de secretário estadual de Cultural, na equipe do governador Ricardo Coutinho (PSB). Antes, ele ocupou o cargo de diretor da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). A ala petista que defende o nome de Chico César é a mesma que defendeu o nome da ex-ministra Ana de Hollanda.

Outro que também terá de esperar pela votação da LDO é o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que já foi ministro das Cidades no primeiro mandato de Dilma Rousseff e, após garantir sua reeleição, pode voltar ao comando do ministério neste segundo mandato.

Candidato derrotado nas eleições para governador da Paraíba, o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) foi inicialmente cotado para assumir o Ministério das Minas e Energia. Depois, formou-se um lobby do PMDB para que ele assuma a função vitalícia de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O cargo, porém, deve ficar com o próprio PT.

Outros dois paraibanos já tiveram os nomes ventilados para assumir ministérios neste segundo mandato da petista Dilma Rousseff. Há especulações em torno dos nomes do senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) para o Ministério das Minas e Energia, e do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) para o Ministério das Cidades.

Os próprios dirigentes petistas estariam insistindo, junto aos conselheiros da presidente Dilma, que a reforma ministerial precisa ser feita logo. Uma ala do partido acredita que a nomeação dos ministros poderia dividir o noticiário com a Operação Lava-Jato, essencialmente negativo.

A reforma deverá ter início com a mudança do ministro da Fazenda, mas a mudança completa vai demorar um pouco mais. Integrantes da equipe de transição preveem que a reforma será feita em três fases: a da Fazenda, depois as estratégicas (Saúde, Educação, Cidades, Transportes) e, por fim, as pastas da área social e as demais, como o MinC e o TCU.


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Fonte: Jãmarrí NogueiraM/ais PB


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